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"É difícil não associar o trabalho de Cícero à sua ex-banda, a Alice. Até porque quem escutou o Anteluz e o histórico Ruído, conhece bem aquela voz sofrida que se sobrepunha as 3 guitarras que a Alice se desafiava a criar e reger. Porém, o hiato sonoro entre Ruído (2007) e Canções de Apartamento, seu primeiro disco solo, cultivou certa curiosidade sobre qual destino se focaria o talento de Cícero Lins.
Ao cortar seu sobrenome, Cícero também lapidou os ruídos de guitarras e passou a andar mais solto, acompanhado apenas de seu violão e utilizando do suporte de Paulo Marinho (bateria) e Bruno Schulz (acordeon/piano/coro), para 3 anos após o fim da Alice e dezenas de discotecagens na noite carioca depois, lançar suas canções de apartamento ao mundo e novamente se sentir na correria de uma banda independente e sofrer para saber a opinião das pessoas e da imprensa sobre seu novo filho.
Climático, o disco é feito para se ouvir com atenção, deixando ecoar no ouvido e virar docemente a trilha sonora do seu dia. É brilhante. Uma viagem ao interior de uma mente que parece expressar-se perfeitamente em letras sentimentais, melodias densas e vocal tristonho. Por vezes, soa como as cantigas melosas de Milton Nascimento, a sensibilidade triste de Rodrigo Amarante e até como a pseudo-rockeiragem de Caetano Veloso. Ao mesmo tempo, você sente pulsar aquele timbre, passagem ou composição que a Alice usou para conquistar fãs até hoje." (Rock In Press)
Cícero facebook
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"É difícil não associar o trabalho de Cícero à sua ex-banda, a Alice. Até porque quem escutou o Anteluz e o histórico Ruído, conhece bem aquela voz sofrida que se sobrepunha as 3 guitarras que a Alice se desafiava a criar e reger. Porém, o hiato sonoro entre Ruído (2007) e Canções de Apartamento, seu primeiro disco solo, cultivou certa curiosidade sobre qual destino se focaria o talento de Cícero Lins.
Ao cortar seu sobrenome, Cícero também lapidou os ruídos de guitarras e passou a andar mais solto, acompanhado apenas de seu violão e utilizando do suporte de Paulo Marinho (bateria) e Bruno Schulz (acordeon/piano/coro), para 3 anos após o fim da Alice e dezenas de discotecagens na noite carioca depois, lançar suas canções de apartamento ao mundo e novamente se sentir na correria de uma banda independente e sofrer para saber a opinião das pessoas e da imprensa sobre seu novo filho.
Climático, o disco é feito para se ouvir com atenção, deixando ecoar no ouvido e virar docemente a trilha sonora do seu dia. É brilhante. Uma viagem ao interior de uma mente que parece expressar-se perfeitamente em letras sentimentais, melodias densas e vocal tristonho. Por vezes, soa como as cantigas melosas de Milton Nascimento, a sensibilidade triste de Rodrigo Amarante e até como a pseudo-rockeiragem de Caetano Veloso. Ao mesmo tempo, você sente pulsar aquele timbre, passagem ou composição que a Alice usou para conquistar fãs até hoje." (Rock In Press)
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